Entenda o que levou ao desabamento do metro em SP
Há cerca de 3 metros abaixo do local onde se encontrava a galeria que rompeu, estava acontecendo as obras de ampliação do metro.
O acidente ocorreu na pista local da Marginal Tietê, sentido Rodovia Ayrton Senna, depois da Ponte do Piqueri, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 9h desta terça-feira (1º).
O trecho do asfalto que cedeu estava junto a um poço de ventilação localizado entre as futuras estações Santa Marina e Freguesia do Ó, da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. A escavação na região começou a ser feita em 2021 pelo equipamento conhecido como "tatuzão
A causa do acidente ainda não está clara. Em nota, a concessionária Linha Uni afirmou que houve o rompimento de uma coletora de esgoto próxima ao Poço Aquinos, que funcionará como canal de ventilação e saída de emergência da Linha 6-Laranja, e que as medidas de contingência do problema já foram tomadas.
No início da tarde, a Sabesp também afirmou que o episódio se trata do rompimento de uma supertubulação de esgoto, o chamado ITI-7, que tem aproximadamente 7,5 km de extensão, 3,4 m de largura e 2,65 m de altura – explicando a grande quantidade de água suja que tomou o túnel do metrô – e faz parte do projeto de despoluição do rio Tietê.
De acordo com o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Galli, a tubulação que teria se rompido passa no sentido tranversal ao túnel do metrô. O solo não teria suportado o peso da estrutura, levando ocasionando o problema.
Segundo Galli, essa tubulação passava 3 metros acima de onde estava escavando o "tatuzão", e não teria sido impactada pelo equipamento. O motivo do rompimento da coletora ainda não é conhecido.
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